A proposta lançada foi de explorar o campo de possibilidades das relações entre corpo e cidade pensando-as como um processo de formulação de um ambiente e o ambiente como conjunto de condições para a continuidade desse processo. Corpo e cidade se relacionam, mesmo que involuntariamente, através de toda e qualquer experiência urbana. A cidade é lida pelo corpo como conjunto de condições interativas e o corpo expressa a síntese dessa interação descrevendo em sua corporalidade, o que pode-se chamar de corpografia urbana. Investigar as cartografias realizadas pelo e no corpo como registros corporais das experiências urbanas, compreender espaços urbanos através de configurações corporais, pensar a cidade como fenótipo estendido do corpo.
Pois bem, neste workshop, mesmo em baixo de chuva, percorremos a zona central cartografrado o espaço, deixando-nos à Deriva (Teoria da Deriva), ou seja, deixar nos perder em meio ao conhecido para poder OLHAR a cidade e aproveitar aquele espaço que nos circunda. Tarefa dificil debaixo de um guarda chuva, mas com jeitinho a gente dá conta! (rs). A partir deste registro verificar como o corpo do individuo dessa cidade se comporta. Mapear este corpo que afeta e deixa ser afetado. Por isso é sempre bom ter uma câmera por perto. Mas, como neste dia eu havia me esquecido, fica apenas na memoria tais impressões... Bem, quero chegar que a partir deste estudo, com aporte teorico em literatura em arquitetura e urbanismo criou-se um grupo de interventores urbanos, no qual eu faço parte. A proposta é OCUPAR O ESPAÇO PÚBLICO CURITIBANO, já que pagamos e vivemos.
No mais seguirá nas proximas postagens as imagens.
Bjs e carinhos
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